Acho que li o meu primeiro livro biográfico, e é com grande satisfação que me pego gostando do gênero. Sempre me deparei com o filme originado desse livro, mas nunca tive curiosidade de saber sobre seu enredo até essa semana e foi com imensa surpresa que me vi fascinada pela história de Susanna Kayssen.
O livro retrata o período de dois anos em que a própria Susanna esteve internada no hospital psiquiátrico, no decorrer da narrativa somos apresentados as companheiras de reclusão de Susanna. Todas elas possuem obviamente problemas psicológicos como esquizofrenia, sociopatia, depressão e coisas do gênero.
No livro nos somos levados a entender um pouco mais sobre esses problemas principalmente como funciona a mente de quem tem transtorno de personalidade limítrofe que é o diagnostico da nossa protagonista. Também somos informados sobre sua rotina, sua dificuldade de se encaixar em um mundo adulto.
SINOPSE: Quando a realidade torna-se brutal demais para uma garota de 18 anos, ela é hospitalizada. O ano é 1967 e a realidade é brutal para muitas pessoas. Mesmo assim poucas são consideradas loucas e trancadas por se recusarem a seguir padrões e encarar a realidade. Susanna Keysen era uma delas. Sua lucidez e percepção do mundo à sua volta era logo que seus pais, amigos e professores não entendiam. E sua vida transformou-se ao colocar os pés pela primeira vez no hospital psiquiátrico McLean, onde, nos dois anos seguintes, Susanna precisou encontrar um novo foco, uma nova interpretação de mundo, um contato com ela mesma. Corpo e mente, em processo de busca, trancada com outras garotas de sua idade. Garotas marcadas pela sociedade, excluídas, consideradas insanas, doentes e descartadas logo no início da vida adulta. Polly, Georgina, Daisy e Lisa. Estão todas ali. O que é sanidade? Garotas interrompidas.
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